HISTÓRIA DO XADREZ NA ESCOLA ESTADUAL JERÔNIMO ROSADO
Pesquisas realizadas sobre o jogo de xadrez nesta escola consta que desde a sua fundação em 1959 até o ano de 1994, não houve a pratica oficial desse jogo durante este período. Há alguns relatos de estudantes ( William Pereira era um deles ) que praticaram o xadrez nesta escola nos idos de 1974 a 1979, eles praticaram o jogo de xadrez na ESCOLA ESTADUAL DE MOSSORÓ, apenas como passatempo e disputas entre si, sem o conhecimento da direção e dos demais alunos. A ESCOLA ESTADUAL JERÔNIMO ROSADO foi sede da Modalidade de Xadrez dos Jogos Escolares do Rio Grande do Norte por vários anos desde a década de 80 até o ano 2004.
A pratica do xadrez nesta escola deu-se oficialmente no ano de 1995 com o professor de educação física William Pereira da Silva, quando foi instalada uma pequena sala para apenas 10 alunos e pouquíssimo material. Feita a divulgação nas salas de aula, inscreveram-se 16 alunos que freqüentavam diariamente a sala,.O objetivo principal era formar enxadristas para a modalidade esportiva de Xadrez. Participamos dos JERN'S e tivemos uma atuação regular com medalhas de 3º lugar. Alguns alunos foram destaques durante o ano de 1995, foram eles:
Categoria Infantil e juvenil Masculino que participaram dos Jern's.
Dariosmar Duarte 1º ano A turno vespertino
Gilsean Batista de Morais 2º ano A turno vespertino
Gean Carlos B. de Morais 2º ano B turno vespertino
Wdenilson Moriedno Aquino 2º ano A turno vspertino
Alunas que freqüentavam a sala de xadrez, mas não participaram dos Jern's:
Mara Celi Cabral 1º Ano C Turno Vespertino
Juciana Maria da conceição 1º Ano A turno matutino
Carla Patrícia Rodrigues 1º Ano A turno matutino .
1996
Começamos o ano com 33 alunos praticando o xadrez, aumentamos a sala e o material continuava insuficiente para o número de praticantes. O professor William Pereira era criticado por todos que entendiam o professor de educação física como o profissional que deveria se preocupar com atividades em que o aluno estivesse sempre em movimento,
( praticando esportes ou realizando atividades físicas ) e não sentado numa cadeira parado pensando. Influenciados por essa concepção dificultavam a evolução do xadrez na escola, sempre éramos colocados num cantinho, mas mostrando vontade junto com os alunos, conseguimos superar tudo isso e conseguir melhores resultados nos Jern's e ao mesmo tempo aumentar o número de alunos que freqüentavam a sala de xadrez para aprender.
Os destaque foram os mesmos enxadristas de 1995 com exceção de ALEXANDRE TRINDADE SALES DA SILVA DO, 1º ANO A, turno vespertino, sendo Campeão do I TORNEIO RELÂMPAGO DE XADREZ, REALIZADO NA ESCOLA ESTADUAL JERÕNIMO ROSADO, na época CENTRO EDUCACIONAL JERÕNIMO ROSADO E 2º lugar no I TORNEIO INTERLCLASSE DE XADREZ da escola. Alexandre Trindade neste ano ainda participou do III INTERIORANO DE XADREZ e do 2º OPEN DIOCESANO DE XADREZ no Colégio Diocesano Santa Luzia.
A participação foi regular conseguindo medalhas de 2º e 3º lugares em alguns torneios.
1997
Em quantidade de participantes o xadrez crescia, mas em qualidade e recursos materiais ainda caminhávamos nas trevas, foram 41 alunos inscritos e mais alguns aventureiros que passavam na sala para brincar de xadrez ou aprender e cair fora, para não participar de competições. Somente 10 alunos treinavam para participar dos Jern's com dedicação. Pela primeira vez conseguimos uma MEDALHA DE OURO, feito este realizado pelo enxadrista ALEXANDRE TRINDADE SALES DA SILVA, 2º Ano, turno vespertino, ele já com 16 anos de idade. Ganhamos outras medalhas de 2º e 3º lugares.
1998 - 1999 - 2000.
Esses três anos foram funestos para o xadrez, uma grande reforma que realizaram no prédio da escola foi motivo para destruir todo nosso material. Entramos de férias e os tabuleiros, as peças, as mesas, as estantes, material de ofício, tudo foi destruído pelos trabalhadores das firmas contratadas. Sem orientação da direção da escola nosso material foi jogado numa ruma de entulhos e recuperamos pouca coisa. Porém, com muito esforço conseguimos mais mesas, cadeira, tabuleiros e peças e retornamos a funcionar em outra sala.
Diante das dificuldades durante este triênio, colocamos enxadristas para participar dos Jern's e a estrela de ALEXANDRE TRINDADE continuou a brilhar conseguindo mais uma medalha de ouro e outras de 2º e 3º lugares. Ainda foram realizados torneios e campeonatos internos com participação de pouco alunos.
Podemos dar destaque a alunos que mesmo com dificuldades conseguiram manter o xadrez em evidência;
Francisco Romão Filgueira Neto 1º ano B turno vespertino
Atelmo Anderson da Silva Santos 6ª série B turno matutino
Maycon Rafael 8ª série A turno matutino
Nerivaldo Albuquerque Batalha 8ª série A turno matutino
2001 - 2002 -2003
No ano de 2001 lamentavelmente mais uma vez "sacanearam" com o professor instrutor William Pereira e os praticantes do Xadrez. O local onde funcionava a sala do xadrez foi cedido à coordenação do turno noturno para uma semana de Artes no último bimestre e quando retornamos das férias, as mesas e cadeiras da nossa sala estavam jogadas num local a céu aberto, onde passaram todo o tempo levando chuva e sol e ficaram sem condições de uso. Os tabuleiros e peças de xadrez escaparam graças à experiência passada. O professor guardou o material noutro lugar. Foi solicitado o conserto das mesas e cadeiras e nunca fomos atendidos, a diretora Maria José Barbosa, não gostava dos praticantes de xadrez e sempre fomos excluídos da sua agenda. Toda vez que tentavam organizar o funcionamento da sala ela burlava um meio de destruir. Certa vez acusou o professor-instrutor William Pereira de esconder a chave da porta para não trabalhar e foi descoberto que ela mesma havia escondido as chaves.
Com determinação e coragem seguimos ir em frente com 18 alunos inscritos e participação efetiva nos Jern's, treinávamos em qualquer lugar disponível, auditório, sala de ginástica, em frente à cantina, departamento de educação física, o importante era não parar. Conseguimos ótimos resultados com medalhas de ouro, prata e bronze. Novos valores apareceram eis alguns deles;
Hemetério Costa Segundo 1º B, turno vespetino, Medalha de ouro (2001), medalha de prata e bronze (2002).
Leofábio Alexandre da Silva 3º B turno vespertino
Djaert Diogo Bezerra 7ª b turno matutino.
Com o xadrez em decadência em recursos materiais e humanos na escola, o Professor-instrutor William Pereira em sua vivência e sempre pesquisando sobre o xadrez, sentiu a importância que o xadrez tem a nível mundial e nacional, onde o mesmo cresce a cada dia em todos os estados brasileiros e o descaso que os dirigentes das escolas, Dired, Codesp e outros órgãos governamentais têm com o xadrez, resolveu elaborar e apresentar um projeto, cuja pesquisa e elaboração durou mais de três anos para ser apresentado na ESCOLA ESTADUAL JERÕNIMO ROSADO e sugeria a criação de um CLUBE ESCOLAR DE XADREZ, que deveria funcionar com material suficiente para 30 alunos em uma sala no mesmo horário. Começava a luta apela implantação do xadrez escolar.
2004-2005
Com a certeza da evolução do xadrez escolar em todo Brasil e pela experiência adquirida durante os dez anos desenvolvendo o xadrez na escola o Professor William Pereira da Silva, com coragem e determinação elaborou em grande projeto e apresentou a direção da escola e as autoridades competentes no intuito de divulgar seus objetivos e ter ajuda para implantar um clube de xadrez escolar expandindo o xadrez na rede publica estadual.
Algo estranho acontecia no desenvolvimento das atividades do projeto. Tentava ajuda de todos na escola e a maioria virava as costas. Tudo parecia estranho. Um projeto tão rico, elogiado onde era apresentado e na escola não tinha o valor que merecia. O professor William Pereira sentindo certo desprezo de seus colegas de profissão pelo projeto e o não interesse da direção da escola começou uma campanha de investigação para saber o porquê das atividades não evoluírem. Os recursos chegavam à escola e nunca sobrava nada para o xadrez. Chegou uma verba de cinco mil e quatrocentos reais para compra de material esportivo e mesmo os professores insistindo em saber qual a razão do dinheiro não aparecer sempre havia uma desculpa que havia um impedimento no banco. Fez pressão para diretora dar explicações e com muita luta e insistência apareceu hum mil e seiscentos reais e desse dinheiro conseguimos comprar vinte tabuleiros e dez jogos de peças. A verdade logo viria. A diretora da escola estava desviando os recursos advindo de vários programas em beneficio próprio caracterizando o peculato e a maioria dos funcionários, coordenador, supervisores e um grupo de professores do turno matutino( onde o projeto estava tendo mais aceitação dos alunos ) apoiavam a corrupção da diretora em voga a Srª. Maria José dos Santos Xavier, evidenciando que era esse o bloqueio existente pra não evolução do xadrez na escola. A CORRUPÇÃO DESTROI TUDO.
Determinado a lutar contra tudo e contra todos o professor William Pereira escreveu uma carta a imprensa e denunciou a corrupção dentro da escola criando um clima de guerra contra a sua pessoa e contra as atividades do XADREZ ESCOLAR. Junto com os alunos na futura sede do clube de xadrez fizemos reuniões para armar estratégias e tirar a diretora da escola, fato que conseguimos consumar.
Neste ínterim o professor conseguiu a sala do laboratório de física que estava sucateado e abandonado, instalou a sala de xadrez conseguindo mesas e cadeiras na própria escola , de cada setor (Biblioteca, sala professores, departamento educação física,) levou algumas mesas e cadeiras e montou uma sala para quarenta alunos. Determinou que aquela sala com material de xadrez suficiente para quarenta alunos passaria a ser O CLUBE DE XADREZ ESCOLAR PENSART, fez uma grande divulgação, estabeleceu horários duas vezes por semana, às terças e quinta-feira nos turnos matutino e vespertino.. Sucesso total os alunos freqüentavam clube lotando a sala nos dois turnos. Ampliando seu projeto realizou oficinas de xadrez em diversas escolas da rede publica estadual divulgando seu trabalho e convidando o publico em geral a freqüentar o clube de xadrez. Em parceria com o CLUBE DE XADREZ MOSSOROENSE –CXM programou diversos torneios e campeonatos durante todo ano de 2005. Os JERN”S passou a ser realizado no CLUBE DE XADREZ PENSART. O professor William enviava textos de sua autoria e de outros autores sobre o xadrez e toda semana era publicado no suplemento escola do jornal gazeta do oeste.
Mesmo diante das dificuldades imposta pela má administração e da corrupção dentro da escola, conseguimos que mais cem alunos da escola, cadastrados, freqüentassem o CLUBE DE XADREZ tornando o projeto com sucesso garantido e prosseguir na luta para tornar o xadrez numa disciplina obrigatória no currículo da escola.
A pratica do xadrez nesta escola deu-se oficialmente no ano de 1995 com o professor de educação física William Pereira da Silva, quando foi instalada uma pequena sala para apenas 10 alunos e pouquíssimo material. Feita a divulgação nas salas de aula, inscreveram-se 16 alunos que freqüentavam diariamente a sala,.O objetivo principal era formar enxadristas para a modalidade esportiva de Xadrez. Participamos dos JERN'S e tivemos uma atuação regular com medalhas de 3º lugar. Alguns alunos foram destaques durante o ano de 1995, foram eles:
Categoria Infantil e juvenil Masculino que participaram dos Jern's.
Dariosmar Duarte 1º ano A turno vespertino
Gilsean Batista de Morais 2º ano A turno vespertino
Gean Carlos B. de Morais 2º ano B turno vespertino
Wdenilson Moriedno Aquino 2º ano A turno vspertino
Alunas que freqüentavam a sala de xadrez, mas não participaram dos Jern's:
Mara Celi Cabral 1º Ano C Turno Vespertino
Juciana Maria da conceição 1º Ano A turno matutino
Carla Patrícia Rodrigues 1º Ano A turno matutino .
1996
Começamos o ano com 33 alunos praticando o xadrez, aumentamos a sala e o material continuava insuficiente para o número de praticantes. O professor William Pereira era criticado por todos que entendiam o professor de educação física como o profissional que deveria se preocupar com atividades em que o aluno estivesse sempre em movimento,
( praticando esportes ou realizando atividades físicas ) e não sentado numa cadeira parado pensando. Influenciados por essa concepção dificultavam a evolução do xadrez na escola, sempre éramos colocados num cantinho, mas mostrando vontade junto com os alunos, conseguimos superar tudo isso e conseguir melhores resultados nos Jern's e ao mesmo tempo aumentar o número de alunos que freqüentavam a sala de xadrez para aprender.
Os destaque foram os mesmos enxadristas de 1995 com exceção de ALEXANDRE TRINDADE SALES DA SILVA DO, 1º ANO A, turno vespertino, sendo Campeão do I TORNEIO RELÂMPAGO DE XADREZ, REALIZADO NA ESCOLA ESTADUAL JERÕNIMO ROSADO, na época CENTRO EDUCACIONAL JERÕNIMO ROSADO E 2º lugar no I TORNEIO INTERLCLASSE DE XADREZ da escola. Alexandre Trindade neste ano ainda participou do III INTERIORANO DE XADREZ e do 2º OPEN DIOCESANO DE XADREZ no Colégio Diocesano Santa Luzia.
A participação foi regular conseguindo medalhas de 2º e 3º lugares em alguns torneios.
1997
Em quantidade de participantes o xadrez crescia, mas em qualidade e recursos materiais ainda caminhávamos nas trevas, foram 41 alunos inscritos e mais alguns aventureiros que passavam na sala para brincar de xadrez ou aprender e cair fora, para não participar de competições. Somente 10 alunos treinavam para participar dos Jern's com dedicação. Pela primeira vez conseguimos uma MEDALHA DE OURO, feito este realizado pelo enxadrista ALEXANDRE TRINDADE SALES DA SILVA, 2º Ano, turno vespertino, ele já com 16 anos de idade. Ganhamos outras medalhas de 2º e 3º lugares.
1998 - 1999 - 2000.
Esses três anos foram funestos para o xadrez, uma grande reforma que realizaram no prédio da escola foi motivo para destruir todo nosso material. Entramos de férias e os tabuleiros, as peças, as mesas, as estantes, material de ofício, tudo foi destruído pelos trabalhadores das firmas contratadas. Sem orientação da direção da escola nosso material foi jogado numa ruma de entulhos e recuperamos pouca coisa. Porém, com muito esforço conseguimos mais mesas, cadeira, tabuleiros e peças e retornamos a funcionar em outra sala.
Diante das dificuldades durante este triênio, colocamos enxadristas para participar dos Jern's e a estrela de ALEXANDRE TRINDADE continuou a brilhar conseguindo mais uma medalha de ouro e outras de 2º e 3º lugares. Ainda foram realizados torneios e campeonatos internos com participação de pouco alunos.
Podemos dar destaque a alunos que mesmo com dificuldades conseguiram manter o xadrez em evidência;
Francisco Romão Filgueira Neto 1º ano B turno vespertino
Atelmo Anderson da Silva Santos 6ª série B turno matutino
Maycon Rafael 8ª série A turno matutino
Nerivaldo Albuquerque Batalha 8ª série A turno matutino
2001 - 2002 -2003
No ano de 2001 lamentavelmente mais uma vez "sacanearam" com o professor instrutor William Pereira e os praticantes do Xadrez. O local onde funcionava a sala do xadrez foi cedido à coordenação do turno noturno para uma semana de Artes no último bimestre e quando retornamos das férias, as mesas e cadeiras da nossa sala estavam jogadas num local a céu aberto, onde passaram todo o tempo levando chuva e sol e ficaram sem condições de uso. Os tabuleiros e peças de xadrez escaparam graças à experiência passada. O professor guardou o material noutro lugar. Foi solicitado o conserto das mesas e cadeiras e nunca fomos atendidos, a diretora Maria José Barbosa, não gostava dos praticantes de xadrez e sempre fomos excluídos da sua agenda. Toda vez que tentavam organizar o funcionamento da sala ela burlava um meio de destruir. Certa vez acusou o professor-instrutor William Pereira de esconder a chave da porta para não trabalhar e foi descoberto que ela mesma havia escondido as chaves.
Com determinação e coragem seguimos ir em frente com 18 alunos inscritos e participação efetiva nos Jern's, treinávamos em qualquer lugar disponível, auditório, sala de ginástica, em frente à cantina, departamento de educação física, o importante era não parar. Conseguimos ótimos resultados com medalhas de ouro, prata e bronze. Novos valores apareceram eis alguns deles;
Hemetério Costa Segundo 1º B, turno vespetino, Medalha de ouro (2001), medalha de prata e bronze (2002).
Leofábio Alexandre da Silva 3º B turno vespertino
Djaert Diogo Bezerra 7ª b turno matutino.
Com o xadrez em decadência em recursos materiais e humanos na escola, o Professor-instrutor William Pereira em sua vivência e sempre pesquisando sobre o xadrez, sentiu a importância que o xadrez tem a nível mundial e nacional, onde o mesmo cresce a cada dia em todos os estados brasileiros e o descaso que os dirigentes das escolas, Dired, Codesp e outros órgãos governamentais têm com o xadrez, resolveu elaborar e apresentar um projeto, cuja pesquisa e elaboração durou mais de três anos para ser apresentado na ESCOLA ESTADUAL JERÕNIMO ROSADO e sugeria a criação de um CLUBE ESCOLAR DE XADREZ, que deveria funcionar com material suficiente para 30 alunos em uma sala no mesmo horário. Começava a luta apela implantação do xadrez escolar.
2004-2005
Com a certeza da evolução do xadrez escolar em todo Brasil e pela experiência adquirida durante os dez anos desenvolvendo o xadrez na escola o Professor William Pereira da Silva, com coragem e determinação elaborou em grande projeto e apresentou a direção da escola e as autoridades competentes no intuito de divulgar seus objetivos e ter ajuda para implantar um clube de xadrez escolar expandindo o xadrez na rede publica estadual.
Algo estranho acontecia no desenvolvimento das atividades do projeto. Tentava ajuda de todos na escola e a maioria virava as costas. Tudo parecia estranho. Um projeto tão rico, elogiado onde era apresentado e na escola não tinha o valor que merecia. O professor William Pereira sentindo certo desprezo de seus colegas de profissão pelo projeto e o não interesse da direção da escola começou uma campanha de investigação para saber o porquê das atividades não evoluírem. Os recursos chegavam à escola e nunca sobrava nada para o xadrez. Chegou uma verba de cinco mil e quatrocentos reais para compra de material esportivo e mesmo os professores insistindo em saber qual a razão do dinheiro não aparecer sempre havia uma desculpa que havia um impedimento no banco. Fez pressão para diretora dar explicações e com muita luta e insistência apareceu hum mil e seiscentos reais e desse dinheiro conseguimos comprar vinte tabuleiros e dez jogos de peças. A verdade logo viria. A diretora da escola estava desviando os recursos advindo de vários programas em beneficio próprio caracterizando o peculato e a maioria dos funcionários, coordenador, supervisores e um grupo de professores do turno matutino( onde o projeto estava tendo mais aceitação dos alunos ) apoiavam a corrupção da diretora em voga a Srª. Maria José dos Santos Xavier, evidenciando que era esse o bloqueio existente pra não evolução do xadrez na escola. A CORRUPÇÃO DESTROI TUDO.
Determinado a lutar contra tudo e contra todos o professor William Pereira escreveu uma carta a imprensa e denunciou a corrupção dentro da escola criando um clima de guerra contra a sua pessoa e contra as atividades do XADREZ ESCOLAR. Junto com os alunos na futura sede do clube de xadrez fizemos reuniões para armar estratégias e tirar a diretora da escola, fato que conseguimos consumar.
Neste ínterim o professor conseguiu a sala do laboratório de física que estava sucateado e abandonado, instalou a sala de xadrez conseguindo mesas e cadeiras na própria escola , de cada setor (Biblioteca, sala professores, departamento educação física,) levou algumas mesas e cadeiras e montou uma sala para quarenta alunos. Determinou que aquela sala com material de xadrez suficiente para quarenta alunos passaria a ser O CLUBE DE XADREZ ESCOLAR PENSART, fez uma grande divulgação, estabeleceu horários duas vezes por semana, às terças e quinta-feira nos turnos matutino e vespertino.. Sucesso total os alunos freqüentavam clube lotando a sala nos dois turnos. Ampliando seu projeto realizou oficinas de xadrez em diversas escolas da rede publica estadual divulgando seu trabalho e convidando o publico em geral a freqüentar o clube de xadrez. Em parceria com o CLUBE DE XADREZ MOSSOROENSE –CXM programou diversos torneios e campeonatos durante todo ano de 2005. Os JERN”S passou a ser realizado no CLUBE DE XADREZ PENSART. O professor William enviava textos de sua autoria e de outros autores sobre o xadrez e toda semana era publicado no suplemento escola do jornal gazeta do oeste.
Mesmo diante das dificuldades imposta pela má administração e da corrupção dentro da escola, conseguimos que mais cem alunos da escola, cadastrados, freqüentassem o CLUBE DE XADREZ tornando o projeto com sucesso garantido e prosseguir na luta para tornar o xadrez numa disciplina obrigatória no currículo da escola.
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